o medo nem sempre é o vilão

18maio2020

Na hora de empreender, o medo nem sempre é o vilão!

Quando falamos em empreender, o medo sempre assume o papel de vilão. Eu parto da teoria que nada é 100% certo ou errado. Ao ouvir alguns empreendedores, principalmente aqueles que têm ainda somente uma ideia, fico um pouco preocupada quando eles não conseguem se perguntar:

E se eu não conseguir vender? E se meu cliente não gostar?

E se a minha ideia não for tão boa quanto eu penso?

Pois bem, quando temos um pouco de medo de não dar certo, ouvimos uma voz que faz exatamente estas perguntas que começam com: E se…

O medo nem sempre é o vilão

O medo é visto como um vilão, pois muitas pessoas desistem ao imaginar que as coisas podem dar errado. Se você está a ponto de desistir, lembre-se da frase do Henry Ford: “ Há mais pessoas que desistem, do que pessoas que fracassam”!

Infelizmente, queremos grandes resultados com pequenos esforços. Quando sentimos medo, na verdade, pode ser a nossa razão dizendo que precisamos de um maior esforço para termos sucesso. Você já tinha pensado na influência do medo considerando este ponto de vista?

O otimismo cego

Então, um estudo realizado pela psicóloga alemã, Gabriele Oettingen, chegou à conclusão de que não devemos apenas ter um pensamento otimista, mas também imaginar os possíveis obstáculos. Muitas vezes pensamentos otimistas se agarram às evidências empíricas de que tudo vai dar certo. Gabriele chama este comportamento de otimismo cego.

A psicóloga diz que precisamos acreditar que vai dar certo no final, entretanto devemos considerar que não será fácil. Ela define esta forma de pensar como contraste mental. Ter uma sensação totalmente otimista faz as pessoas relaxarem, enquanto a reflexão e os questionamentos sobre o processo, por sua vez, aumenta a pressão sanguínea, deixando as pessoas mais ativas.

Quando os empreendedores têm uma postura mais ativa eles buscam meios de validar suas ideias, de testar seus produtos, de buscar apoio, de ouvir seus potencias clientes e de conhecer a concorrência. Desta forma há tempo de melhorar os produtos ou serviço, antes de investir tudo que se tem em um negócio que pode não atender ao mercado. Quando agem desta forma esses empreendedores podem enxergar ameaças não observadas por aqueles que têm um otimismo cego.

Desmistificação do medo

O problema para mim não é ter medo, mas sim a falta de determinação e coragem para enfrentar este sentimento. Imagina quanta loucura nós, seres humanos, faríamos se não tivéssemos medo algum! A desmitificação deste sentimento é importante para que saibamos como lidar com ele. Compreender o medo deste ponto de vista pode te ajudar como empreendedor a achar respostas: Como farei para conseguir vender? O que meu cliente procura¿ Como fazer para a minha ideia se transformar em um negócio viável ?

Quer conhecer um pouco mais sobre a teoria da Gabriele Oettingen? Veja a reportagem no link aqui!

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